Tesouro Direto em 2025: Ainda Vale a Pena Investir?
Em 2025, o Tesouro Direto continua sendo uma das opções mais seguras e rentáveis. Veja quais títulos escolher e como investir com estratégia.
6/27/20253 min ler


O Tesouro Direto continua sendo um dos investimentos preferidos dos brasileiros em 2025. Com a taxa Selic mantida em 15% ao ano, os títulos indexados à inflação e à taxa básica oferecem oportunidades atrativas tanto para quem busca segurança quanto para quem deseja ganhos reais no longo prazo.
O que é o Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional criado para facilitar o acesso do investidor pessoa física aos títulos públicos federais. Ele permite investir de forma simples e segura em dívida pública emitida pelo governo, com diferentes tipos de rentabilidade e prazos.
Principais tipos de títulos do Tesouro Direto
Tesouro Selic (LFT): ideal para reserva de emergência e baixa volatilidade. Com rendimento atrelado à Selic, acompanha a alta dos juros e é menos sensível à marcação a mercado.
Tesouro IPCA+ (NTN-B): oferece rentabilidade real, protegendo o poder de compra. Ótimo para objetivos de longo prazo como aposentadoria ou educação dos filhos.
Tesouro Prefixado (LTN): interessante quando há expectativa de queda na taxa de juros. Proporciona previsibilidade de retorno, desde que mantido até o vencimento.
Por que o Tesouro Direto segue atrativo em 2025?
Com a Selic em 15%, mesmo o título mais conservador (Tesouro Selic) rende mais de 1% ao mês, superando com folga a poupança. Além disso, os títulos IPCA+ estão pagando taxas reais acima de 6% ao ano, o que representa uma excelente oportunidade de proteger e aumentar o patrimônio no longo prazo.
Outro ponto que torna o Tesouro Direto atrativo em 2025 é a estabilidade da plataforma e a redução dos custos de intermediação. Diversas corretoras oferecem isenção de taxa de custódia e taxas zero de corretagem.
Vantagens de investir no Tesouro Direto
Segurança: é garantido pelo Tesouro Nacional, considerado o investimento mais seguro do país;
Acessibilidade: é possível investir com valores a partir de R$ 30;
Diversidade de objetivos: há títulos para prazos curtos, médios e longos;
Liquidez: permite resgates antecipados com pagamento em D+1, embora o valor de venda possa variar;
Rentabilidade superior à poupança: mesmo com tributação, costuma render bem mais.
Riscos e pontos de atenção
Marcação a mercado: o valor de mercado dos títulos pode oscilar antes do vencimento, principalmente nos prefixados e IPCA+. Isso significa que, se o investidor vender antes da data final, pode ganhar menos do que o esperado ou até mesmo ter prejuízo.
Tributação regressiva: o Imposto de Renda sobre os rendimentos segue a tabela regressiva:
22,5% até 180 dias;
20% de 181 a 360 dias;
17,5% de 361 a 720 dias;
15% acima de 720 dias.
Inflação alta pode afetar prefixados: em cenários de alta dos preços, apenas o IPCA+ garante poder de compra.
Resgates em momentos ruins: vender antes do vencimento pode gerar perdas. Por isso, o ideal é manter os títulos até o fim do prazo acordado.
Comparativo com outros investimentos
Poupança: com rendimento limitado, perde facilmente para o Tesouro Direto;
CDBs: podem ser vantajosos em bancos médios, mas nem sempre têm liquidez diária ou garantem rentabilidade superior;
FIIs e ações: mais voláteis e exigem maior conhecimento do investidor;
LCIs/LCAs: têm isenção de IR, mas liquidez limitada e rendimento nem sempre superior.
Simulação de investimento
Suponha um investimento de R$ 10.000 no Tesouro IPCA+ 2035 com taxa real de 6% ao ano e inflação projetada de 5% ao ano:
Rentabilidade nominal: 11% ao ano;
Em 10 anos, o montante bruto será de aproximadamente R$ 28.400;
Líquido de IR (15%), o valor aproximado será de R$ 24.140;
Isso representa um rendimento real bastante competitivo frente a outros ativos.
Perfil de investidor e escolha do título
Conservador: Tesouro Selic é o mais indicado;
Moderado: Tesouro IPCA+ com vencimentos médios (2029, 2032);
Agressivo com previsibilidade: Tesouro Prefixado visando travar taxa alta.
Dicas para quem está começando
Comece pequeno, com títulos de curto prazo para entender o funcionamento;
Observe os vencimentos para alinhar ao seu objetivo (ex.: comprar um imóvel, aposentadoria);
Reinvista os rendimentos e faça aportes mensais para aproveitar os juros compostos;
Não se assuste com a marcação a mercado: se for manter até o vencimento, não há com o que se preocupar.
Conclusão
Mesmo em um ambiente de juros altos, o Tesouro Direto continua sendo uma excelente opção para quem busca diversificação, segurança e boa rentabilidade. A chave está em escolher o título adequado ao seu perfil e prazo de investimento.
Aproveite as condições de 2025 para revisar sua carteira e incluir títulos que protejam seu patrimônio e potencializem seus resultados no longo prazo. Se você busca previsibilidade, proteção contra a inflação e uma alternativa segura à poupança, o Tesouro Direto segue sendo uma das melhores escolhas do mercado.
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