TAEE11: Boa Oportunidade de Compra ou apenas dividendos?
TAEE11 é uma boa oportunidade em 2025? Analise os dividendos, riscos e fundamentos dessa ação do setor elétrico e descubra se vale a pena investir agora.
6/25/20252 min ler


A ação TAEE11, da transmissora de energia elétrica Taesa, vem ganhando atenção entre investidores que buscam renda passiva e estabilidade. Mas será que comprar hoje vale a pena? Vamos analisar os pontos principais:
Indicadores fundamentais
Cotação atual: Aproximadamente R$ 34,30.
Dividend Yield: entre 7,6% e 8,0% ao ano.
Payout: cerca de 56 % dos lucros, equilibrado entre remunerar acionistas e reinvestir.
P/L: aproximadamente 7x, similar ao setor.
ROE: impressionante taxa de retorno sobre patrimônio de aproximadamente 23%.
Dívida/EBITDA: em torno de 3,2 vezes — consolidada, mas moderadamente alavancada.
Dividendos: segurança e consistência
Histórico de dividendos consistente: R$ 2,74 por cota nos últimos 12 meses (até 25/06/2025).
Proventos pagos em maio/24 (R$ 0,55) e abril/25 (R$ 0,88), com previsão de novos pagamentos no segundo semestre.
A Taesa garante distribuição mínima de 50% dos lucros; a partir de 2025 essa meta sobe para até 100% do lucro regulatório.
Pontos favoráveis
Alta previsibilidade: o setor de transmissão tem receita estável e regulada.
Dividendos robustos: yield superior à média do setor (média ~6,2%).
Valuation justo: P/L baixo ou médio (~7x) sugere que a ação pode oferecer proteção em realizações futuras.
Riscos e alertas
TIR real moderada: analistas da XP consideram que a taxa interna de retorno implícita está em torno de 6,5%, sem grande atrativo para valorização.
Alavancagem: Dívida/EBITDA >3 exige atenção, especialmente se houver custos elevados de financiamento.
Estrutura de capital: controle da CEMIG pode influenciar decisões estratégicas; há rumores de venda de participação.
Intervenção do setor: mudanças regulatórias ou revisão de contratos podem afetar a receita futura.
Conclusão: vale a pena comprar agora?
Para quem busca dividendos consistentes, TAEE11 mantém seu lugar por entregar rendimentos entre 7,5% e 8%, respaldo de receitas estáveis e distribuição clara de lucros.
Para quem busca valorização de preço, o potencial é limitado: maioria dos analistas mantém recomendação neutra ou até venda (ex: XP e BTG).
Uso em carteira: faz sentido para investidores que valorizam renda recorrente e têm perfil conservador ou moderado, mas não como aposta de capitalização intensa.
Perguntas para sua decisão:
Você está procurando renda passiva ou crescimento de capital?
Está confortável com empresas de elevada dívida e regulação?
A diversificação com outros ativos de energia pode mitigar riscos?
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