JPMorgan reduz preço-alvo da Suzano (SUZB3), mas mantém ação como favorita do setor

JPMorgan reduz preço-alvo da Suzano para R$ 71,50, mas mantém SUZB3 como sua principal recomendação no setor. Veja os motivos, projeções para a celulose e se vale investir agora.

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7/7/20252 min ler

O banco JPMorgan ajustou o preço-alvo da Suzano (SUZB3), reduzindo-o de R$ 84,00 para R$ 71,50, após rever suas estimativas e adequar a curva de preços da celulose frente a um excesso de oferta global. Apesar do ajuste, a Suzano permanece como a principal recomendação do JPMorgan no setor, com valuation de apenas 5,9× EV/EBITDA para 2025 e 5,3× para 2026, oferecendo um potencial de valorização de 38% em relação à cotação atual.

Contexto do Cenário de Mercado

O mercado de celulose passou por forte queda nos preços, recuando quase US$ 100 por tonelada, até chegar a cerca de US$ 504/t, devido a condições adversas como excesso de oferta e estoques elevados. O JPMorgan projeta ligeira recuperação, com preços subindo para US$ 510/t no 3º trimestre e US$ 560/t no 4º trimestre, ainda abaixo do patamar anterior. Para 2026, há expectativa de melhora gradual.

Por que Suzano continua estratégica para o JPMorgan?

  • Valuation extremamente atrativo: múltiplos baixos que sugerem mercado subvalorizado.

  • Potencial de upside significativo: estimulado por recuperação parcial nos preços da celulose.

  • Liderança setorial: Suzano é vista como referência em eficiência e escala na indústria de celulose.

Como segunda opção, o banco destaca a Klabin (KLBN11), com preço-alvo revisado de R$ 26,00 (down de R$ 27,00), representando 33% de upside.

Implicações para o Investidor

  • Criação de oportunidade tática: investidores com visão de longo prazo podem aproveitar o valuation atrativo.

  • Cautela recomendada: cenário global ainda incerto, com fortes efeitos no preço da celulose.

  • Diversificação necessária: além da Suzano, Klabin e players internacionais (como chilenas COPEC e CMPC) também receberam atenção quanto à precificação 

Mesmo com revisão para baixo no preço-alvo, a Suzano permanece posicionada como aposta preferencial do JPMorgan, oferecendo um potencial de valorização de até 38%. Os investidores focados em valuations descontados e recuperação de commodities podem encontrar valor no momento — desde que estejam atentos às variáveis externas que influenciam os preços da celulose.

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