Previ troca BRF por títulos públicos: R$ 1,9 bi em renda fixa com juros reais superiores a 7%
Previ vende participação de 31 anos na BRF e direciona R$ 1,9 bi para títulos públicos com juro real de 7,45%, reforçando apelo da renda fixa institucional.
RENDA FIXA
7/20/20252 min ler


A Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, encerrou sua participação de mais de 30 anos na BRF, vendendo ações da companhia por R$ 1,9 bilhão. O motivo: evitar riscos relacionados à fusão da BRF com a Marfrig e aproveitar o atual cenário de juros altos para migrar investimentos ao Tesouro Direto.
Por que essa mudança é relevante?
A venda das ações da BRF ocorreu antes de possíveis impactos negativos sobre minoritários da fusão com a Marfrig. O recurso está sendo realocado em títulos públicos de longo prazo, como o Tesouro IPCA+, com rendimento real médio de 7,45% ao ano acima da inflação. Essa decisão alinha-se à meta atuarial da Previ, que é de cerca de 4,75% ao ano — o novo investimento oferece mais que o dobro dessa meta, garantindo melhor segurança aos associados
Significado para o mercado de renda fixa
Essa movimentação mostra que instituições estão revisitando a renda fixa, em busca de retornos reais atrativos num cenário de juros elevados.
Conforme a analista Viviane Las Casas (Valor Investimentos):
“Essa taxa que a Previ conseguiu é extremamente atrativa […] garante poder de compra no futuro” .
A compra bilionária de títulos tende a aumentar a liquidez do mercado secundário, com impacto limitado nas taxas, já que o volume é baixo frente ao mercado global.
O que isso representa para investidores?
Para investidores pessoas físicas, a movimentação da Previ reforça que:
Títulos públicos estão com juro real elevado, superiores a 7% ao ano, um momento histórico pouco frequente.
Investir em Tesouro IPCA+ hoje pode significar dobrar o capital em cerca de 10 anos, praticamente sem risco de crédito.
Há uma clara mudança de apetite institucional, com grandes players enxergando vantagem na renda fixa frente ao cenário macroeconômico.
A Previ, ao antecipar-se e realocar seus R$ 1,9 bilhão da BRF para títulos públicos de longo prazo, destaca a força da renda fixa em um cenário de juros robustos. Se essa estratégia é viável para um fundo com metas atuariais próximas a 5%, ela também é um sinal importante para investidores individuais focados em segurança e retorno real.
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