Itaú entrega trimestre “inabalável” com lucro de R$ 11,5 bi e analistas reforçam recomendação

Itaú (ITUB4) registra lucro de R$ 11,5 bilhões no 2T25, supera estimativas e mantém recomendação de compra. Analistas destacam rentabilidade e potencial de dividendos.

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8/6/20252 min ler

O Itaú (ITUB4) publicou seus resultados do 2T25 na noite de terça-feira (5) e voltou a surpreender o mercado com desempenho sólido e consistente. O lucro líquido gerencial atingiu R$ 11,5 bilhões, alta de 14,3% em relação a 2024, superando a estimativa de R$ 11,3 bilhões da LSEG e 1,5% acima da previsão da XP Investimentos.

Resultados em destaque

  • ROE de 23,3%, com expansão de 80 pontos-base em relação ao trimestre anterior.

  • Margem financeira líquida (NII) avançou 3,1%, suportada pelo aumento de volumes, crédito mais rentável e gestão de passivos.

  • Inadimplência acima de 90 dias permaneceu estável em 1,9%, com custo de crédito de 2,6% da carteira total.

Projeções revisadas para cima

Com base nos resultados, o Itaú ajustou suas estimativas para crescimento da NII com clientes, agora projetada entre 11% e 14% em 2025, frente à anterior de 7,5% a 11,5%. O BTG Pactual manteve o Itaú como sua única recomendação de compra ("Top Pick") entre os grandes bancos, com preço-alvo revisado para R$ 40,00, reforçando a visão positiva sobre o banco como líder em eficiência e lucratividade.

Por que os analistas mantêm a confiança?

  • A consistência nos resultados reafirma o Itaú como banco mais rentável do setor em diferentes ciclos econômicos.

  • A estratégia de digitalização e uso intensivo de inteligência artificial foram destacadas pelo BTG como elementos centrais para ganhos estruturais de eficiência até 2028.

  • O banco mantém buffer de capital em torno de 12% voltado à distribuição de dividendos, o que indica possibilidade de dividendo adicional no início de 2026, conforme sinalizado pela gestão.

Riscos e considerações

  • Apesar do cenário positivo, o UBS já havia apontado valorização elevada da ação, com upside limitado e retorno potencial mais representado por dividendos do que por ganhos de capital.

  • A estabilidade da carteira de crédito e controle de custos passaram a ser fatores-chave para sustentar a recomendação de compra.

O Itaú confirmou que continua imbatível em resultados operacionais. Lucro acima das expectativas, ROE em níveis elevados, eficiência crescente e previsão positiva de desempenho sustentam o lado construtivo dos analistas. Com guidance ajustado para cima, dividendos sólidos e forte geração de caixa, o banco se consolida como uma das melhores opções do setor.

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