Dólar dispara a R$ 5,62 e Bolsa sofre com “tarifaço” de Trump sobre o Brasil

Dólar dispara para R$ 5,62 após anúncio de tarifas dos EUA sobre o Brasil. Entenda o impacto no mercado, na inflação e como proteger seus investimentos nesse cenário volátil.

7/9/20252 min ler

Nesta quinta-feira (10/7), o dólar comercial disparou até R$ 5,62, registrando alta de cerca de 2,1% no intraday e mantendo-se acima de R$ 5,54, impulsionado pelo anúncio de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros pelos EUA.

Números do pregão

  • Dólar comercial: subiu 2,1%, alcançando R$ 5,619 por volta das 9h16 e fechando próximo a esse patamar.

  • Variação de julho: moeda acumula alta de 1,28% no mês.

  • Ibovespa: Na quarta-feira (09) recuou em torno de 1,3%, encerrando o pregão nos 137,4 mil pontos e segue com uma queda de 0,83% nesta quinta-feira (10), estando no momento com 136 mil pontos.

O que desencadeou esta alta?

O governo Trump formalizou um pacote de tarifas de até 50%, específicas para o Brasil, que deve entrar em vigor em 1º de agosto, além de expandir medidas setoriais já existentes contra outros países.

Impactos no mercado

  • Escalada cambial: o dólar segue pressionado, favorecido por incertezas comerciais.

  • Inflação importada: o avanço cambial será repassado para preço de combustíveis, alimentos e insumos – elevando o IPCA.

  • Juros futuros sob pressão: maior risco inflacionário reduz perspectiva de cortes na Selic.

  • Bolsas pressionadas: exportadoras sofrem, enquanto dolarizadas e commodities tendem a se valorizar.

Reação dos analistas

Mercados enxergam o movimento como um risco real e não apenas tática de negociação, elevando volatilidade e dificultando previsão de cenários.

A escalada do dólar até R$ 5,62 evidencia que o mercado financeiro está reagindo com força às medidas protecionistas anunciadas pelos EUA. Este cenário demanda atenção redobrada ao câmbio, adoção de estratégias de proteção e revisão de portfólio para ajustar risco e alcançar oportunidades compatíveis com o novo contexto.

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