Bitcoin mira US$ 120 mil enquanto recorde institucional abre caminho para nova alta

O Bitcoin voltou a ganhar destaque no mercado global. Em meio a uma combinação de fluxo recorde em ETFs nos EUA, apostas em opções e posicionamento de grandes empresas, a criptomoeda rompeu novas máximas e já é negociada acima de US$ 109 mil. Operadores agora projetam o próximo alvo em US$ 120 mil, sinalizando que o otimismo institucional pode estar longe de acabar.

Rally sustentado por força de ETFs e regulação

ETFs à vista de Bitcoin nos EUA registraram recordes em entradas líquidas: foram cerca de US$ 667 milhões em um único dia e US$ 3,3 bilhões em maio, segundo a SoSoValue. Além disso, novas aprovações regulatórias — como a legislação emergente sobre stablecoins — acentuam a legitimidade do cripto nos EUA.

Aposta em US$ 120 000

O mercado de derivativos está otimista:

Open interest em futuros atingiu US$ 75 bilhões, o maior da história em valor nominal. Enquanto as opções com strike em US$ 110 000 e US$ 120 000 para junho estão com alto interesse — pressionando os market makers, que precisam comprar ou vender BTC para se proteger, o que pode acelerar preços.

Tesourarias corporativas intensificam compras

Gigantes como MicroStrategy (MSTR) e MetaPlanet acumulam Bitcoin via dívidas e equity, apostando como proteção contra inflação. No Brasil, a fintech Méliuz (CASH3) investiu US$ 28 milhões em BTC, impulsionando seu valuation — mesmo com recente correção de cerca de 9% após balanço fraco.

O que isso significa para o investidor

• Fator institucional crescente: resposta de ETFs e alocações corporativas sugere que o rali não é puramente especulativo.

• Alvo possível de US$ 120 000: embora otimismo domine, recomenda-se cautela com a volatilidade típica do cripto.

• Prepare-se para correções: o efeito “gamma” nas opções pode gerar volatilidade, mas também acelerar breakout se a tendência continuar.

O Bitcoin está indo além dos US$ 109 000, impulsionado por fluxos recordes em ETFs, aprimoramento regulatório e posicionamento de tesourarias corporativas. As apostas em US$ 120 000 para junho refletem otimismo, mas exigem atenção à volatilidade.

Para investidores, o momento é propício para ajustar posições, considerar hedge com opções ou escalar entradas por aportes controlados — e, claro, acompanhar de perto o cenário regulatório e fluxo institucional global.

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