BB Investimentos identifica duas oportunidades entre FIIs de papel com deságio: VRTA11 e VGIP11

BB Investimentos destaca dois FIIs de papel com deságio: VRTA11 e VGIP11. Fundos apresentam desconto sobre o valor patrimonial e potencial de bons rendimentos.

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8/24/20252 min ler

O BB Investimentos recomendou dois fundos imobiliários de papel (FIIs de recebíveis) como oportunidades de investimento acessíveis no cenário atual: VRTA11 (Fator Verità) e VGIP11 (Valora CRI Índice de Preço). A avaliação consta em relatório divulgado nesta segunda-feira.

Por que VRTA11 se destaca?

  • A cota negocia com deságio próximo de 10%, acima da média do segmento.

  • Tem patrimônio líquido (PL) de cerca de R$ 1,4 bilhão, consolidando-se entre os maiores fundos de crédito.

  • A carteira é diversificada: 87% alocados em CRIs, 10% em outros FIIs, e 2,7% em caixa, com exposição individual máxima de apenas 3,17% do PL — indicador de baixa concentração de risco.

  • Grande parte dos ativos está atrelada à inflação, com média de IPCA +8,05%.

  • O relatório ressalta que, embora ofereça bons dividendos, esse nível de retorno também envolve riscos específicos.

E sobre o VGIP11?

A cota do VGIP11 está sendo negociada na Bolsa com um deságio de 9% em relação ao valor patrimonial. Reconhecido como um dos principais fundos de recebíveis do IFIX, o VGIP11 fechou junho de 2025 com R$ 1,04 bilhão alocado em 45 operações de CRIs, reforçando sua relevância no mercado.

Segundo o relatório, o VGIP11 está sendo negociado com desconto devido a alguns pontos de atenção identificados. Ainda assim, o fundo mantém a entrega de dividendos consistentes e apresenta potencial de valorização de suas cotas, especialmente em um cenário de corte da Selic.

O que você precisa saber

  • Os FIIs de papel vêm ganhando atenção em meio ao ciclo de juros mais elevados, que favorece os ativos atrelados à inflação e ao CDI.

  • Mesmo após valorização recente, muitos FIIs de papel ainda são negociados com deságio, tornando-se oportunidades potenciais para investidores de longo prazo.

  • A diversificação e a análise individual dos ativos — considerando crédito, indexação e alocação — permanecem fundamentais nessa seleção.

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