Destaques dos balanços do 2T25: Vale, Bradesco, Santander e Ambev em foco
Vale, Bradesco, Santander e Ambev divulgam resultados do 2T25. Saiba o que esperar dos balanços e como isso impacta os investidores nesta semana.
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7/29/20252 min ler


A temporada de resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25) avança com destaque para quatro blue chips brasileiras que devem guiar o sentimento do mercado: Vale (VALE3), Bradesco (BBDC4), Santander Brasil (SANB11) e Ambev (ABEV3) — cujos dados devem ser divulgados entre os dias 30 e 31 de julho.
Setor bancário: recuperação e cautela
Bradesco (BBDC4) deve reportar lucro líquido recorrente de aproximadamente R$ 5,9 bilhões, alta anual de 26%, com ROAE estimado em cerca de 14,5%.
Para o Santander Brasil (SANB11), a expectativa é mais modesta: resultado neutro ou leve alta com margem financeira compensada por perdas eventuais na tesouraria.
Bancos como Itaú e BTG também mostram crescimento, embora com assunto de risco de crédito elevado e inadimplência ascendente dada a alta dos juros.
Vale (VALE3): produção firme e liquidez robusta
A mineradora deve apresentar resultado neutro no período, com produção de minério de ferro estimada em cerca de 83,6 milhões de toneladas (alta de 3,7% no período).
Analistas esperam lucros ajustados alinhados às expectativas, com impacto limitado por volatilidade nos preços do minério e efeito positivo da desvalorização do real.
Ambev (ABEV3): volumes pressionados, resultados seguem previsões
O lucro líquido da Ambev foi de R$ 2,83 bilhões, alta de 27,3% em relação ao mesmo período de 2024 — acima das expectativas, que previam cerca de R$ 2,55 bilhões.
O Ebitda fechado em R$ 4,12 bilhões, avanço de 23,9% e ligeiramente acima da média projetada (R$ 3,99 bilhões). Além disso, a receita líquida foi de R$ 9,91 bilhões, +21,2% versus o ano anterior.
Desafios: volumes ligeiramente pressionados no segmento de cervejas mainstream; concorrência com Heineken exige recuperação de margens no segundo semestre.
Agenda da semana (28 de julho a 1º de agosto)
Segunda (28): Telefônica Brasil (VIVT3)
Terça (29): Intelbras (INTB3), Motiva (MOTV3), Petrobras (prévia)
Quarta (30): Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4), TIM (TIMS3), Ecorodovias (ECOR3) e ISA Energia (ISAE4)
Quinta (31): Ambev (ABEV3), Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4), CSN (CSNA3), Marcopolo (POMO4) e CSN Mineração (CMIN3).
O que os resultados indicam?
Sentimento positivo parcial nos bancos: Bradesco em destaque e Santander com desempenho mediano.
Vale com performance sólida, suportada pela alta operacional e posicionamento estratégico frente ao minério e câmbio.
Ambev surpreende pela margem e desempenho acima das estimativas, apesar de volumes ainda pressionados e ambiente de consumo cauteloso.
Relevância para investidores
Carteiras conservadoras podem se beneficiar de ações defensivas como Bradesco, Santander e Vale.
Ambev, com bom dividend yield e resiliência operacional, segue como opção para expor-se ao consumo doméstico em recuperação.
O cenário macro-inflacionário e tarifário entre EUA e Brasil traz volatilidade — especialmente para exportadoras e setores sensíveis.
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