WEG (WEGE3): JPMorgan vê queda de 25% como oportunidade — veja por que investidores devem prestar atenção
Após queda de 25% em 2025, JPMorgan vê oportunidade de compra em WEGE3. Saiba por que o banco recomenda aumentar exposição e o que esperar dos próximos resultados.
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7/16/20252 min ler


A WEG (WEGE3) acumulou uma queda de 25% em 2025, bem abaixo da alta de +12% do Ibovespa. Mesmo com o desempenho fraco, o JPMorgan reforça sua recomendação overweight — ou seja, “aumentar exposição” ao papel — citando valuation atrativo, resiliência operacional e estabilidade de margens.
Próximo catalisador: resultados do 2T25
O banco destaca que os investidores estão atentos ao desempenho do 2T25, cujos resultados serão divulgados em 23 de julho, antes da abertura do mercado. Apesar de não esperarem crescimento explosivo, a expectativa é de margens estáveis e receita ainda em alta
Por que valer a pena reforçar posição?
Valuation descontado:
Em 2026, a ação deve ser negociada a cerca de 13,8× o seu EV/Ebitda e 20,4× o P/L — abaixo da média de 21,2× o EV/Ebitda dos últimos dez anos.
Proteção de múltiplos e câmbio:
Com o dólar cotado em R$ 5,56 (abaixo dos R$ 5,92 usados nos modelos), o JPMorgan projeta o EV/Ebitda de 2026 subir para 14,7× — ainda atrativo historicamente.
Resiliência operacional:
A WEG apresenta crescimento de receita acima da média e margens de Ebitda superiores a 22%.
Discrepância global:
Enquanto pares como ABB, Schneider e Siemens subiram até 29%, e ETFs de renováveis ganharam entre 3–19%, a WEG recua 17% em dólar — criando brecha para recuperação.
Potencial de valorização
Preço-alvo JPMorgan: R$ 61 (Aumento aproximado de 50% em relação aos R$ 40 atuais).
Visão contrária favorável: Goldman Sachs mantém visão negativa, com preço-alvo de R$ 44,60, citando risco de tarifas e incertezas nos EUA.
Resumo da visão dos analistas:
JPMorgan: overweight com alvo de R$ 61, destacando valuation abaixo da média, sólidos indicadores operacionais e proteção pelo câmbio.
Goldman Sachs: cauteloso, mantendo recomendação de venda e preço-alvo conservador de R$ 44,60, em meio a incertezas tarifárias.
A queda de 25% da WEG parece precificar mais o pessimismo do que os fundamentos. Segundo o JPMorgan, está claro que:
A empresa continua com crescimento de receita e margens saudáveis (>22%)
O valuation atual está atualmente abaixo da média histórica
Há oportunidade de preço-alvo entre R$ 60–61
Porém, ainda há riscos relacionados a tarifas nos EUA e ao cenário macro global. Portanto:
Para investidores com perfil moderado a arrojado, pode valer a pena reduzir entrada escalonada, aproveitando oscilações até o balanço do 2T25.
Já quem é mais conservador, deve esperar clareza sobre o impacto das tarifas antes de entrar.
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