Tesouro Direto abre a semana com alta nas taxas de longo prazo
Tesouro Direto inicia a semana com alta nas taxas de longo prazo. IPCA+ 2040 e prefixados oferecem retorno acima de 13%. Saiba como isso influencia seus investimentos.
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7/28/20252 min ler


Nesta segunda-feira (28/07), as taxas dos títulos do Tesouro Direto registraram alta nos papéis de longo prazo, refletindo oscilações no mercado financeiro doméstico e internacional e a proximidade das tarifas americanas sobre exportações brasileiras.
Taxas atualizadas
Tesouro IPCA+ (indexados à inflação)
IPCA+ 2029: IPCA + 7,86% (sem alteração)
IPCA+ 2040: IPCA + 7,18% (ante 7,15%) — leve alta
IPCA+ 2050: IPCA + 6,99% (ante 6,95%) — valorização de curto prazo
Tesouro Prefixado (taxa fixa)
2028: 13,55% a.a. (antes 13,56%)
2032: 13,99% a.a. (ante 13,98%)
2035 com juros semestrais: 14,09% a.a. (ante 14,06%)
Contexto de mercado
A alta nas taxas acompanha o avanço dos rendimentos dos Treasuries dos EUA, onde títulos de 10 a 30 anos entregam entre 4,44% e 4,94% ao ano.
No Brasil, esse movimento ocorre em paralelo às expectativas do Boletim Focus, que revisou projeções macro: inflação desacelerando, mas acima da meta, e expectativa de juros altos por mais tempo.
Leia também: Inflação cede, mas Selic segue alta: Boletim Focus atualiza previsões para 2025 e 2026
O que isso significa para investidores?
Títulos longos estão mais remuneradores hoje, mas isso sinaliza espera por juros que permanecem elevados. Com isso, quem manter os papéis até o vencimento receberá a rentabilidade contratada — a marcação a mercado afeta o preço apenas em caso de resgate antecipado.
Para investidores conservadores, o Tesouro Selic segue sendo a opção mais segura com liquidez imediata e menor oscilação.
Recomendações práticas
Tesouro IPCA+ 2040 e 2050: atraentes para objetivos de longo prazo com proteção contra inflação.
Tesouro Prefixado 2032/2035: indicado para investidores que buscam estabilidade na rentabilidade futura.
Monitorar o cenário de juros: decisões do Copom e evolução do cenário externo podem alterar as taxas.
Evite resgates antecipados de longo prazo, pois a marcação a mercado pode gerar deságio em períodos de alta de juros.
O Tesouro Direto inicia a semana com taxas de longo prazo em alta, especialmente nos papéis indexados ao IPCA e prefixados. O cenário indica expectativa de juros mantidos em patamares elevados, o que pode tornar esses títulos mais atrativos para quem busca rendimento estável e proteção inflacionária — desde que seja mantido até o vencimento.
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