Tesla Perde US$ 153 Bilhões em Valor de Mercado Após Conflito Entre Musk e Trump

Tesla Perde US$ 153 Bilhões em Valor de Mercado Após Conflito Entre Musk e Trump

Nesta sexta-feira, 6 de junho de 2025, as ações da Tesla (TSLA) enfrentaram uma queda significativa na bolsa americana, acumulando uma perda de US$ 153 bilhões em valor de mercado. O motivo principal foi o atrito público entre Elon Musk, CEO da Tesla, e o presidente dos EUA, Donald Trump, que criticou a empresa e ameaçou suspender subsídios federais para veículos elétricos. A notícia, amplamente discutida em posts no X, gerou volatilidade no mercado e reacendeu debates sobre o futuro da Tesla. Neste artigo, exploramos o que aconteceu, os impactos no mercado e o que os investidores podem esperar.

O que causou a queda das ações da Tesla?

A desvalorização da Tesla começou após um embate público entre Musk e Trump:

• Críticas de Trump: Em um discurso na quinta-feira, 5 de junho de 2025, Trump chamou os veículos elétricos de “caros e ineficientes” e ameaçou cortar subsídios federais, como os créditos fiscais de até US$ 7.500 por veículo elétrico, que beneficiam a Tesla.

• Resposta de Musk: Musk, que inicialmente apoiou Trump durante a campanha de 2024, rebateu as declarações no X, chamando a política de “desastrosa para a inovação” e alertando que a medida prejudicaria a economia americana. A troca de farpas gerou incerteza entre investidores.

• Queda nas ações: As ações da Tesla caíram 9% na quinta-feira e mais 4% nesta sexta-feira, totalizando uma perda de 13% em dois dias. Com isso, a empresa perdeu US$ 153 bilhões em valor de mercado, segundo cálculos baseados em dados do X e cotações recentes.

Impactos no mercado financeiro

Onde a disputa entre Musk e Trump teve reflexos imediatos:

• Setor de veículos elétricos: Outras empresas do setor, como Rivian e Lucid, também enfrentaram quedas, com perdas de 5% e 3%, respectivamente, indicando um efeito cascata.

• Confiança dos investidores: A Tesla, que já enfrentava desafios com margens menores e concorrência da BYD na China, viu o sentimento do mercado piorar, com analistas do Morgan Stanley cortando o preço-alvo das ações de US$ 310 para US$ 280.

• Mercado brasileiro: No Brasil, o Ibovespa sentiu o impacto indireto, com investidores globais mais cautelosos. Empresas ligadas à cadeia de fornecimento de veículos elétricos, como a WEG (WEGE3), podem ser afetadas se a Tesla reduzir a produção.

O que os investidores devem considerar?

A situação atual da Tesla exige cautela, mas também oferece oportunidades:

• Riscos de curto prazo: A possível suspensão de subsídios nos EUA pode reduzir a demanda por veículos elétricos, pressionando as margens da Tesla, que já caíram 2% no último trimestre (dados de abril de 2025).

• Força de longo prazo: Apesar da queda, a Tesla segue líder no setor, com uma participação de mercado global de 19% em veículos elétricos (segundo posts no X). A empresa também investe em tecnologias como baterias de próxima geração e inteligência artificial.

• Volatilidade política: A relação entre Musk e Trump pode evoluir. Se Trump recuar das ameaças ou Musk encontrar apoio político alternativo, as ações podem se recuperar.

Estratégias para investidores

Para quem acompanha a Tesla ou o setor de tecnologia, algumas ações podem ajudar:

1. Monitore as políticas nos EUA: Fique atento a novas declarações de Trump ou decisões do Congresso sobre subsídios.

2. Avalie o preço das ações: A queda pode ser uma oportunidade para investidores de longo prazo, mas analistas recomendam esperar uma estabilização.

3. Diversifique a carteira: Combine ações da Tesla com setores menos voláteis, como consumo básico, para reduzir riscos.

4. Acompanhe o mercado global: A concorrência na China e os resultados do 2º trimestre de 2025 (esperados para julho) serão cruciais.