Raízen (RAIZ4) despenca após negação de investimento da Petrobras e downgrade do Citi

Raízen (RAIZ4) despenca 30% em um mês após Petrobras negar interesse em investimento e Citi rebaixar recomendação, cortando preço-alvo em 35%.

ONDE INVESTIRAÇÕES

8/19/20252 min ler

As ações da Raízen (RAIZ4) despencam cerca de 7% nesta terça-feira (19) após a Petrobras (PETR4) negar qualquer intenção de investir na joint venture com Shell e Cosan (CSAN3), conforme havia sido especulado anteriormente. Com isso, o valor de mercado da companhia acumulou perda de mais de 30% no último mês e cerca de 70% nos últimos 12 meses.

A Petrobras tomou distância após reportagem do jornal O Globo, que sugeriu que a estatal poderia buscar ativos da Raízen para retomar suas operações no setor de etanol e distribuição.

Além desse revés, a empresa divulgou resultados abaixo das expectativas no 1T26, o que agravou a percepção de fragilidade. Em resposta, o Citi rebaixou a ação de compra para neutra, além de reduzir o preço-alvo de R$ 2,00 para R$ 1,30, um corte de 35%.

Entre as principais preocupações destacadas pelo banco estão:

O crescimento da dívida líquida, que segue acima das estimativas e pressiona o balanço financeiro da Raízen.

A possível diluição dos acionistas atuais, caso se confirme um aumento de capital para reequilibrar as finanças.

As projeções mais baixas para os preços das commodities, que impactam diretamente a rentabilidade nos setores de açúcar e etanol.

Resumo em tópicos

  • Queda na sessão: –7%, maior baixa do dia.

  • Desempenho recente: –30% no mês; –70% no ano.

  • Petrobras: nega interesse em investimento na joint venture.

  • Resultados fracos: 1T26 abaixo do esperado.

  • Citi: rebaixa recomendação para neutra e corta preço-alvo em 35%.

  • Riscos destacados: dívida elevada, possível diluição e preços desfavoráveis de commodities.

Considerações finais

O cenário atual indica forte pressão sobre os papéis da Raízen, com múltiplos fatores negativos convergindo ao mesmo tempo: rumor desmentido sobre investimento, desempenho fraco e alerta de analistas sobre o futuro da empresa. Para os investidores, o momento exige cautela e atenção às próximas decisões estratégicas da companhia.

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