JPMorgan reduz preço-alvo do BBAS3 após desempenho fraco em maio
JPMorgan corta preço-alvo do Banco do Brasil (BBAS3) de R$ 26 para R$ 25 após lucro fraco em maio e revisa projeções para 2025 e 2026. Entenda os motivos e perspectivas.
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8/8/20251 min ler


Nesta sexta-feira (8 de agosto de 2025), o JPMorgan revisou suas projeções para o Banco do Brasil (BBAS3), cortando o preço-alvo de R$ 26 para R$ 25, embora mantenha a recomendação neutra aos investidores.
Revisões nas projeções financeiras
O Lucro recorrente estimado para 2025 foi ajustado para R$ 22,504 bilhões, representando uma queda de 41% em relação ao ano anterior, com ROE previsto em 12,4%. Para 2026, a estimativa de lucro também foi reduzida em 6% para R$ 28,532 bilhões, uma alta de 27% sobre 2025, com ROE de 14,8%.
As projeções do JPMorgan atualmente estão 16% abaixo do consenso Bloomberg para 2025 e 8% abaixo para 2026.
Motivos por trás da revisão
O desempenho fraco do lucro líquido em maio (R$ 516 milhões) gerou incertezas sobre o resultado do 2T25, estimado pelo banco em apenas R$ 3,4 bilhões, 31% abaixo da previsão anterior de R$ 4,86 bilhões.
Além disso, deterioração da carteira de crédito rural, destacada pelos números do Banco Central, também pesou na revisão das estimativas.
O que os investidores do banco devem observar?
A redução no preço-alvo reflete uma leitura mais cautelosa sobre os resultados operacionais e o ambiente de crédito. Com a recomendação mantida como neutra, o JPMorgan indica que, por enquanto, não vê motivos para uma posição mais agressiva, aguardando sinais de melhora nos próximos trimestres.
O balanço do 2T25, esperado para 14 de agosto, será decisivo para trazer mais clareza ao mercado.
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