ETFs na B3 superam R$ 62 bilhões e chegam a 1,11 milhão de investidores

ETFs na B3 ultrapassam R$ 62 bilhões em patrimônio e somam mais de 1,1 milhão de investidores. Veja por que os fundos de índice estão crescendo e como aproveitar as oportunidades.

ONDE INVESTIRAÇÕES

7/11/20252 min ler

Até junho de 2025, os ETFs negociados na B3 somam R$ 62 bilhões em ativos sob gestão, distribuídos entre cerca de 1,11 milhão de cotistas. Esse recorde confirma o forte crescimento do segmento, que já conta com quase 380 fundos listados desde o pioneiro em 2004.

Por que os ETFs bombam no Brasil?

  • Mais opções por segmento: atualmente há 29 novos ETFs lançados só em 2023, incluindo temáticos (cripto, ESG, tecnologia).

  • CVM atua com regulação moderna, garantindo transparência e confiança.

  • Plataformas e educação financeira estão tornando o produto popular entre investidores iniciantes .

Perfil dos investidores

  • A gestora Hashdex, com foco em criptoativos, lidera com 340 mil investidores, dos quais 185 mil aplicados via B3, administrando R$ 7,5 bilhões.

Comparação com os EUA

Apesar do crescimento local, os ETFs ainda representam apenas 1% do mercado de fundos brasileiro (≈R$ 9 trilhões). Nos EUA, o mercado de ETFs corresponde a cerca de 50% de todo o fundo investido.

Crescimento de ativos e classes

  • Ativos sob gestão em ETFs aumentaram de R$ 38,9 bi (jun/2022) para R$ 60,5 bi (mai/2025, sem contar os internacionais).

  • Composição da carteira:

    • R$ 49,0 bi em renda variável

    • R$ 11,5 bi em renda fixa.

  • Crescimento nacional de ETFs:

    • Ações: de 77 para 93 produtos (+34,8%)

    • Renda fixa: de 8 para 24 ETFs (+200%)

Desafios e cuidados

  • Liquidez e volatilidade — principais riscos apontados por analistas.

  • Exposição cambial – ETFs internacionais exigem atenção ao dólar.

  • Concorrência com juros altos — renda fixa oferece retorno atrativo com menos risco.

O mercado de ETFs da B3 está em franco crescimento: com quase 380 fundos, R$ 62 bilhões sob gestão e mais de 1,1 milhão de investidores. Apesar de ainda representar apenas 1% do mercado de fundos no Brasil, o segmento deve continuar sua expansão — impulsionado por mais variedade, custo e acessibilidade.

Para quem busca diversificação com liquidez e custos menores, os ETFs são uma ótima alternativa. Já investidores que usam ETFs internacionais precisam considerar exposição cambial e comparar com oportunidades em renda fixa.

Leia também

Quer aprender mais sobre como montar uma carteira para gerar renda passiva ou otimizar seus aportes? Continue acompanhando o Investimentos em Foco!