Eletrobras pode oferecer retorno total de até 50% aos acionistas até 2030, projeta Santander

O Santander estima que os dividendos distribuídos pela Eletrobras (ELET6) podem render até 50% de retorno total para o investidor até 2030, apoiados por forte geração de caixa e cenário favorável no setor de energia.

Projeções e cenários analisados

A corretora projeta um crescimento médio do EBITDA de 13,2% entre 2027 e 2030, com base em expectativas otimistas de preços de energia. No cenário mais otimista, a empresa poderia distribuir até R$ 51 bilhões em dividendos até 2030 — correspondendo a um retorno de 50,8% em relação ao valor investido.

Em cenário mais conservador, com preço de energia projetado a R$ 130/MWh após 2027, o retorno estimado seria de 37,8%, com distribuição total de R$ 38 bilhões em proventos até 2030.

No curto prazo (2025–2027), o retorno médio esperado giraria em torno de 12,3%, reforçando a perspectiva de valorização sustentável do papel.

Mas há um aviso: paciência será essencial

Segundo o relatório do Santander, grande parte desse retorno potencial dependerá de prazos mais longos, ou seja, os investidores deverão estar dispostos a manter os papéis até meados da próxima década.

Apesar dos desafios operacionais e regulatórios, a análise do Santander mostra que a Eletrobras pode se consolidar como uma relevante pagadora de dividendos ao longo dos próximos anos. Para os investidores dispostos a manter posição por períodos mais longos, a empresa oferece uma tese atraente de retorno, condicionada à paciência e à estabilidade nos preços de energia.

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