Aportes bilionários aceleram nova alta histórica do Bitcoin

Bitcoin atinge novo recorde de US$ 123 mil após aportes bilionários via ETFs. Movimento institucional reforça otimismo e atrai investidores globais.

7/18/20252 min ler

O Bitcoin viveu uma semana histórica, impulsionado por fluxos expressivos dos ETFs de criptomoedas. Nos dias 10 e 11 de julho, os principais fundos listados captaram mais de US$ 1 bilhão por dia, elevando o total sob gestão para além de US$ 160 bilhões. Só o ETF IBIT, da BlackRock, responde por cerca de US$ 81 bilhões desse montante. Esse influxo institucional gerou um ambiente de confiança e permitiu a expressiva valorização da criptomoeda.

No cenário macroeconômico internacional, declarações de Donald Trump sobre novas tarifas e cortes agressivos de juros mexeram com os mercados globais, afetando contratos futuros e o dólar. Além disso, um pacote fiscal nos EUA — cheio de incentivos e desonerações — aumentou a liquidez, ao mesmo tempo em que expandiu a dívida pública. Para muitos investidores, o Bitcoin volta a ser visto como proteção contra a desvalorização do dólar.

Também impactou os mercados a realização da Crypto Week, evento que reuniu reguladores, gestores e grandes players, confirmando uma postura mais aberta da SEC em relação a produtos cripto regulados e reacendendo o debate sobre adoção institucional do Bitcoin como reserva estratégica.

Recorde histórico do Bitcoin

Como resultado desses fatores, o preço do Bitcoin atingiu um patamar inédito: US$ 123,2 mil, levando a capitalização total do mercado cripto a US$ 3,44 trilhões

Cenário técnico e projeções

  • Suporte sólido: em torno de US$ 116 mil

  • Meta de alta: até US$ 126 mil, potencialmente alcançando US$ 133 mil se romper com força.

  • Risco de queda: abaixo de US$ 108–110 mil, podendo recuar até US$ 101 mil, sem alterar a tendência de longo prazo.

Impacto nas altcoins

Com a dominância do Bitcoin caindo de 62,5%, as altcoins ganharam espaço. Enquanto o BTC se mantiver acima de US$ 105–112 mil, o ambiente segue favorável para moedas alternativas.

Olhares voltados ao Ethereum

O Ethereum também começa a demonstrar sinais de recuperação. Após um ano em queda desde junho de 2024, o ETH testa resistências mensais. O rompimento acima de US$ 3,2 mil consolidaria a retomada da alta, com alvos em US$ 3,5 mil e até US$ 4,1 mil. No curto prazo, ele precisa se firmar entre US$ 2,6 mil e US$ 2,8 mil para manter o viés positivo

A forte entrada de capital via ETFs e o cenário regulatório favorável nos EUA criaram condições ideais para o Bitcoin registrar máximas recordes. Com a liquidez crescente e percepção de proteção contra a incerteza cambial, o ativo segue chamando atenção.

Apesar da alta impressionante, áreas-chave de suporte devem ser acompanhadas de perto, especialmente no caso de eventuais correções. E, com o ambiente técnico respeitado, altcoins como Ethereum têm espaço para ganhar ainda mais relevância.

Fique atento: esse ciclo pode representar uma nova era para o mercado cripto — com grandes ganhos vindos de dentro e fora dos Estados Unidos.

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