Banco do Brasil (BBAS3) Enfrenta Desafios: ROE Menor que Bradesco (BBDC4) e Dividendos sob Risco, Diz Itaú BBA
Banco do Brasil (BBAS3) tem ROE inferior ao Bradesco (BBDC4) e dividendos pressionados, segundo Itaú BBA. Entenda os riscos e impactos em 13/06/2025. Veja agora!
6/13/20253 min ler


O Banco do Brasil (BBAS3) enfrenta novos desafios no mercado, com o Itaú BBA revisando suas projeções e apontando uma rentabilidade (ROE) inferior à do Bradesco (BBDC4), além de dividendos sob pressão. Após uma queda acumulada de 27% desde a máxima de 2025 e 9% no ano, a estatal perdeu parte do favoritismo entre analistas. Este artigo explora as razões por trás dessa mudança de perspectiva, os impactos financeiros e o que isso significa para investidores, em um contexto de Ibovespa oscilando em cerca de 137.000 pontos e incertezas globais.
O Que Motiva a Revisão do Itaú BBA?
O Itaú BBA, em relatório divulgado na última terça-feira(10), cortou o preço-alvo de BBAS3 de R$ 29 para R$ 25, mantendo a recomendação neutra. A análise reflete preocupações com a capacidade de recuperação da instituição após os resultados do primeiro trimestre. Entre os pontos destacados:
ROE em Queda: O banco projeta um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 12,8% para 2025, bem abaixo dos 14,4% registrados pelo Bradesco no último trimestre. Isso sinaliza uma menor eficiência na alocação de capital.
Lucro Reajustado: As estimativas de lucro foram reduzidas em 33% para 2025 (R$ 25-30 bilhões) e 24% para 2026, refletindo desafios operacionais.
Provisões Elevadas: Foram incorporados R$ 24 bilhões adicionais em provisões, antevendo um aumento no risco de inadimplência, especialmente no agronegócio.
Essa revisão ocorre após um período em que o BB era visto como um dos "queridinhos" do mercado, destacando-se por sua consistência em proventos.
Dividendos sob Pressão
A redução das projeções de dividendos é outro ponto crítico. O Itaú BBA estima um dividend yield de 6% para BBAS3, inferior aos patamares recentes, e ajustou a expectativa de payout (percentual do lucro distribuído) de 40-45% para 30%. Isso sugere:
Retenção de Lucros: Com provisões mais altas e custos operacionais crescentes, o banco pode reter mais capital para fortalecer sua posição financeira.
Impacto nos Acionistas: Investidores que dependem de renda passiva, como aqueles atraídos pelos R$ 2,4 bilhões em JCP pagos em 12/6/2025, podem ver retornos menores nos próximos trimestres.
Comparação com Bradesco: O BBDC4, com ROE mais robusto, mantém uma política de dividendos mais estável, o que pode atrair preferência no setor.
A ação BBAS3 fechou a R$ 21,38 na quinta-feira (12/6), refletindo o impacto dessas notícias.
Fatores por Trás dos Desafios
Inadimplência Rural: O agronegócio, um pilar tradicional do BB, enfrenta dificuldades, com renegociações de crédito de 2023-2024 agora se convertendo em inadimplência.
Concorrência: A entrada de fintechs e bancos privados mais ágeis pressiona margens e participação de mercado.
Ciclo Econômico: Com o Ibovespa em cerca de 137.000 pontos e volatilidade global (ex.: tensões EUA-China), o cenário macroeconômico adiciona riscos.
Analistas do Itaú BBA alertam que os próximos trimestres podem ser ainda mais desafiadores, com custos de provisões podendo superar expectativas.
O Que Isso Significa para Investidores?
Oportunidades: Para quem busca valor, BBAS3 pode estar subvalorizada (P/L atual de 5,5x contra 6,2x do Bradesco), mas exige paciência.
Riscos: A deterioração do crédito e a redução de dividendos podem prolongar a pressão sobre o preço da ação.
Alternativas: Investidores podem considerar BBDC4 (cotado a R$ 16,50, com alta de 50% no ano) ou diversificar com FIIs (ex.: HGLG11, yield de 9,8%).
Estratégia: Manter uma posição pequena em BBAS3 e monitorar os resultados do segundo trimestre, previstos para agosto, pode ser prudente.
Contexto de Mercado e Perspectivas
O BB enfrenta um momento de transição, com o mercado reavaliando sua resiliência frente a concorrentes como o Bradesco, que tem mostrado recuperação. Enquanto o banco estatal busca ajustar provisões e custos, a confiança dos investidores pode depender de resultados futuros. Comparado a outros setores, como energia ou varejo, o setor bancário exige atenção redobrada em 2025.
Dicas Práticas para Investidores
Acompanhe os Resultados: Fique atento aos balanços trimestrais para ajustar sua estratégia.
Diversifique: Combine BBAS3 com ativos menos voláteis (ex.: Tesouro IPCA+).
Analise o ROE: Compare com pares como BBDC4 antes de decidir.
Reinvesta com Cautela: Use dividendos para comprar em quedas, mas evite overexposure.
Consulte Especialistas: Um assessor pode ajudar a mitigar riscos.
Conclusão
O Banco do Brasil (BBAS3) enfrenta um cenário desafiador em 2025, com ROE inferior ao Bradesco (BBDC4) e dividendos sob pressão, conforme apontado pelo Itaú BBA. Este artigo ajuda você a entender os riscos e oportunidades em um Ibovespa oscilando em cerca de 137.000 pontos. Quer mais insights sobre ações? Continue acompanhando o Investimentos em Foco para se manter sempre atualizado!
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