B3 (B3SA3) surpreende em junho e mostra sinais positivos para o 2T25

A B3 (B3SA3) apresentou seus dados operacionais de junho, revelando volumes robustos em segmentos-chave — o que já se reflete em otimismo dos analistas para o segundo trimestre de 2025.

Destaques de junho

• Volume médio diário de ações (à vista): R$ 24,49 bi, alta de +6,4% em 12 meses, embora recuada 6,2% em relação a maio.

• Volume médio diário total de ações: R$ 25,36 bi (incluindo futuros e opções), crescimento de 5,8% sobre junho de 2024.

• Derivativos listados: R$ 11,53 bi, queda de 6% ao ano, resultado consistente com expectativas.

• Emissões de renda fixa no balcão: R$ 1,73 bi em junho, alta de 16% sobre o ano anterior.

• Participantes registrados: cerca de 5,36 milhões de investidores individuais, avanço de 4,9% sobre junho de 2024.

Reação do mercado

• As ações da B3 chegaram a subir 1,1% no intraday, encerrando o dia estáveis em R$ 13,62, refletindo análise cautelosa dos investidores.

• O BTG Pactual reforçou sua recomendação de compra, projetando R$ 1,2 bi de lucro líquido no 2T25, com receita de R$ 2,5 bi — mantendo preço-alvo em R$ 15.

• O Bradesco BBI destacou o volume de ações recorde no trimestre, com média de R$ 27,02 bi, bem acima das estimativas, indicando perspectiva de crescimento nas receitas.

O que isso significa para o 2T25

• Operacional forte: alta nos volumes de ações e renda fixa mostra recuperação da atividade no mercado.

• Diversificação de receita: boa performance nos derivativos, renda fixa e digital reforça a robustez dos negócios.

• Potencial de crescimento: com o lucro provável de R$ 1,2 bi, estimativas indicam que a B3 sairá reforçada no trimestre.

• Valuation atrativo: ainda abaixo do alvo do BTG (R$ 15), ações devem ter margem de valorização se os resultados vierem conforme o esperado.

Os dados de junho indicam um cenário saudável para a B3, com volumes operacionais em alta e sinais claros de recuperação no segundo trimestre. A recomendação de compra do BTG e a revisão positiva das expectativas reforçam a tese de valorização.

Os próximos movimentos de investidores devem mirar três fontes:

• Publicação oficial dos resultados do 2T25 (prevista para 06/08)

• Evolução nos volumes de ações e derivativos no julho

• Impactos de fatores macroeconômicos, como tarifas dos EUA

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